- Por Jorge Wamburg -
O
corte de Iziane da seleção de basquete que vai disputar as Olimpíadas
de Londres é o assunto do dia e ganhou até do amistoso da seleção contra
a Inglaterra.
Foi 2 a 0 Brasil e não teve nada de mais nem de menos,
por isso não vou gastar mais com ele.
O Brasil fez o dever de casa, pois o time inglês é muito inferior a Neymar e Cia., que jogaram um feijão com arroz que deu pro gasto. E olhe lá. Tô com os comentaristas que acham que se não for dessa vez (o ouro olímpico), nunca mais, porque esse time não deve ter adversários em Londres. A não ser que dê amarelão em algum jogo e o Brasil entregue a rapadura outra vez.
O Brasil fez o dever de casa, pois o time inglês é muito inferior a Neymar e Cia., que jogaram um feijão com arroz que deu pro gasto. E olhe lá. Tô com os comentaristas que acham que se não for dessa vez (o ouro olímpico), nunca mais, porque esse time não deve ter adversários em Londres. A não ser que dê amarelão em algum jogo e o Brasil entregue a rapadura outra vez.
Moderninhos
e feministas de plantão vão cair de pau na Confederação Brasileira de
Basquete e na Hortênsia, dizer que ela é uma velha careta e mal-amada,
que concentração é uma merda mesmo, e que a Iziane tava dando o que é
dela, portanto ninguém devia se incomodar com isso. E mais: que ela é a
melhor do time e sem ela a seleção vai dançar. Não concordo.
Primeiro,
entre Hortênsia e Iziane, eu fico com a Hortênsia. Como jogadora e como
atleta, não dá nem pra Iziane cheirar o chulé do tênis da Hortênsia, se
é que tem chulé. Em matéria de seleção, a Iziane nunca fez nada. É só
uma criadora de casos, mascarada até a alma, que já ficou fora das
Olimpíadas de Pequim porque se recusou a voltar pra quadra num jogo
preparatório, quando o então técnico Paulo Bassul mandou. Depois,
derrubaram o Bassul e ela voltou. Mas já devia ter levado uma
espinafração da Hortênsia quando disse à Folha de São Paulo que, entre a
seleção e seu time da WNBA – liga feminina dos EUA – preferia o time,
“porque seleção não paga as contas no fim do mês”. Se eu mandasse numa
seleção e um jogador dissesse isso em público, tava fora. Mas levaram a
baranga pra Londres e, nem chegou lá, já pagou esse vexame na França,
onde a seleção está disputando um torneio preparatório.
Segundo,
estou com o Wlamir Marques, hoje comentarista da ESPN e que foi um dos
maiores jogadores de basquete do Brasil em todos os tempos. Ele disse
que a Iziane não faz falta à seleção, que vai perder ou ganhar com ou
sem ela, como já aconteceu outras vezes, e pelo seu mau comportamento
ela não deve estar no grupo. Falou franco e falou bem. Não dourou a
pílula e nem ficou em cima do muro pra fazer média com a mulherada.
Terceiro,
a entrevista e as lágrimas da Iziane são uma hipocrisia. Se Hortênsia e
a CBB atenderem ao apelo dela pra reconsiderarem o corte, vai virar
bagunça no hotel da seleção. Agora, ela diz que errou, pede perdão e
tal, mas disse que levou o “namorado” não uma vez, mas várias, pra
dormir com ela na concentração.
Só agora, depois de
cortada, acha que errou e pede penico.
Quando o Ronaldinho Gaúcho levou
uma mulher pro quarto da concentração do Flamengo, no Paraná, foi um
escândalo nacional. Agora, se perdoarem a Iziane, vão ter que deixar até
suruba na concentração, se alguém quiser fazer.
Será que não dava pra segurar o tesão até um dia de folga e trepar fora da concentração?
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